domingo, 30 de novembro de 2008

Lázaro mostra novamente faceta engajada como o Roque de "Ó Paí, Ó"

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Nos últimos tempos, ver Lázaro Ramos na TV tem sido certeza de menção a temas sociais.
Em 2006, ele estreou em novelas como Foguinho, de "Cobras & Lagartos", um malandro de bom coração que se apoderava, indevidamente, da fortuna alheia.

Já em "Duas Caras", o tom mais sério de Evilásio serviu para debater questões de preconceito racial. "Não é que seja uma bandeira ou uma atitude política. Mas esse comportamento faz parte da minha formação. É como eu lido com o mundo, como artista", sintetiza ele, atualmente no ar em "Ó Paí, Ó" na pele de Roque, um aspirante a cantor que precisa "se virar" para sobreviver nas ruas do Pelourinho, bairro histórico de Salvador, na Bahia.

Não é coincidência, portanto, o fato de que também o semanal levante bandeiras. O próprio Lázaro reconhece a proximidade entre ele e o personagem, também vivido por ele no longa homônimo, dirigido por Monique Gardenberg e lançado em 2007. "Foi maravilhoso interpretá-lo porque é um personagem que tem muito a ver comigo. É uma mistura de homem apaixonado com militante de causas sociais da comunidade", resume.

O tom questionador, porém, não é razão para cara amarrada. Dono de uma carreira marcada por sucessos na comédia, o ator é a favor de deixar de lado a seriedade quase obrigatória quando se fala de assuntos como pirataria, dívidas bancárias e união homossexual.




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Em Cena

Para ajudá-lo na empreitada, Lázaro tem contado com a ajuda do Bando de Teatro Olodum. Até há pouco desconhecidos na televisão, os atores do grupo mantêm-se firmes no posto de "ídolos" do colega famoso. "É impressionante contracenar com eles. O Bando tem um tempo de comédia que é espetacular e que não é dado por nenhuma edição", valoriza. Inicialmente vinculado ao bloco de carnaval Olodum, o Bando é conhecido por iniciar candidatos a atores nos meandros das artes dramáticas, através de diversas oficinas – algumas, gratuitas. "A base do grupo é artística como poucas. Eles são autores também, criam espetáculos. Às vezes, uma orientação deles na abordagem de um personagem muda completamente a visão que tenho dele", garante Lázaro.

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